A
contaminação de águas subterrâneas por vazamentos em postos de combustíveis é
uma preocupação crescente no Brasil e mais antiga nos Estados Unidos e Europa.
As
indústrias de petróleo lidam diariamente com problemas decorrentes de
vazamentos, derrames e acidentes durante a exploração, refino, transporte e
operações de armazenamento do petróleo e seus derivados.
Pior do que a poluição que a gente vê é a poluição que a gente não vê. Assim a poluição dos lençóis freáticos é grave, aumenta dia-a-dia e começa a preocupar. Motivo: a despoluição de um lençól freático leva mais de 300 anos.
Além das atividades do homem, poluindo o meio ambiente principalmente as terras e as águas - causas naturais afetam as águas subterrâneas, como a presença de teores de elementos químicos nocivos, oriundos de rochas armazenadoras ou dos aqüíferos.
Estudo de autoria do professor Aldo da Cunha Rebouças, também da equipe do CEPAS, mostra a contaminação oriunda do vazamento de tanques de armazenamento subterrâneo de gasolina em poços de abastecimento de água em residências vizinhas. A água recolhida desses poços revelou elevados teores de benzeno e demais compostos orgânicos presentes na gasolina, como tolueno, xileno, etilbenzeno, C benzeno e naftaleno.
O professor adverte para o fato de que a combustão da gasolina é auto detonante a 400 ppm (partes por milhão). Se esse combustível se infiltrar em redes de esgoto e túneis de obras de engenharia, haverá risco real de explosões de grandes proporções.
Veja os maiores focos de poluição dos lençóis freáticos:
1 - Lixos e cemitérios;
2 - Agrotóxico e fertilizantes;
3 - Fossas;
4 - Rejeitos e aterros industriais;
5 - Rebaixamento do lençol freático.
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